Como seu filho lhe vê?

Você já pensou sobre isso?

Às vezes vivemos numa correria constante e vamos vivendo no automático.

Exijo do meu filho(a) que tenha muitos amigos, que tenha as melhores notas na escola, que não fique no celular muito tempo.

Como pais, pensamos e decidimos qual profissão o filho vai ter, entre outros.

Enfim, o filho precisa ser exemplar. Precisa ser o meu orgulho.

Como se os filhos fossem a extensão dos desejos dos pais.

Você deve estar se questionando o que tem de errado de um pai ou uma mãe querer que seu filho possa ser o melhor, de eles terem orgulho do filho.

Porém, o comportamento dos pais, muitas vezes é diferente, contraditório, perante os filhos. Falam uma coisa e fazem outra.

Não gostam de socializar, falam mal das pessoas, dos familiares.

Passam o tempo todo nas redes sociais, os filhos precisam chamar para terem uma atenção, ainda quando os filhos chamam eles dizem agora não posso, espera um pouco.

E isso acontece sem nem percebermos.

Isso pode fazer dele uma criança frustrada e infeliz, vai se tornar um adolescente inseguro.

Pois vai acreditar que nunca será bom o suficiente. Ou terá dúvidas sobre qual é realmente o melhor comportamento.

Inclusive nos relacionamentos, muitas vezes vão ter dificuldades de dizer não.

Pois ficou inserido, constituído dentro dele que não pode desapontar ninguém.

Que precisa ser o exemplo para ser o queridinho, o filho que não dá trabalho.

É claro que são os pais que determinam as regras e comandam a família. Porém é importante que crianças e adolescentes possam ter voz e algumas escolhas, pois estão justamente formando suas identidades.

Freud já falava que nos tornamos sujeito, quando somos sujeitos de desejo.

Portanto, seja um exemplo bom para seus filhos.

Pense nisso.